sábado, 29 de junho de 2024

Jardim de Roque Gameiro - Lisboa

Nas imediações do jardim existem dois quiosques, um dos quais merece destaque devido à peculiaridade da sua arquitetura - apresenta seis painéis de azulejos Arte Nova, datados de 1915, da autoria de José Pinto.

Ao centro do jardim, encontra-se a escultura do "Homem do Leme", de Francisco Santos

Possui uma árvore classificada como Interesse Público, uma Tipuana tipu (Benth.) Kuntze, desde 2001.











Cais do Sodré – Jardim Roque Gameiro

O segundo dos quiosques WC de Lisboa situa-se no Cais do Sodré. Pertence à Carris e tem hoje a função de quiosque de venda de títulos de transporte.

Apresenta apenas seis painéis de azulejos, sendo que dois deles apresentam muitas lacunas.

Do mesmo autor dos anteriores, estes estão igualmente assinados e datados, desta feita de 1916.

Mais uma vez, o tema das imagens representadas relaciona-se com o ambiente envolvente, neste caso, a proximidade do rio Tejo.

As personificações Areia, Mar, Rochedo, Búzio, Gaivota e Onda são apresentadas em composições com as características das anteriores. Pinceladas largas, linhas sinuosas e cores vibrantes surpreendem-nos e fazem lamentar as lacunas existentes e a total ausência de dois painéis que com certeza terão existido no passado.



















Mas qual a Origem do Nome “Cais do Sodré”? 


Segundo Júlio Castilho (1840-1919), distinto olisipógrafo, o topónimo “Sodré” era já conhecido desde o séc. XV e provinha de uma família de origem inglesa ali residente, da qual António e Duarte Sodré Pereira Tibau, herdeiros de Frederico Sodré (1432-1481), eram proprietários de diversos imóveis localizados no sítio e nas redondezas.

Uma outra origem daquele nome foi defendida pelo escritor e historiador Silva Túlio (1818-1884), que escreveu a propósito, ser o nome “Sodré” proveniente de Vicente Sodré, descendente de Fradique Sodré (séc. XVI), homem que na época possuía elevado poder financeiro e que no local mandou edificar vários prédios.

Seja como for, as designações do sítio e do Largo do Cais do Sodré enraizaram-se na voz do povo e resistiram até aos dias de hoje.


https://getlisbon.com/pt/descobrindo-pt/quiosques-wc-lisboa/

 





Mercado da Ribeira, Lisboa


Os Sábados da Ribeira são mais um motivo para visitar o Mercado da Ribeira, em Lisboa. Como se os representantes de alguns dos melhores chefs e restaurantes em Lisboa não fossem motivo suficiente para dar um salto à Ribeira, ao Sábado encontra um Mercado de Artesanato, Artes, Livros e Antiguidades. Mas não é só o que pode levar da visita, já que vários artistas e artesãos aproveitam também este espaço único de exposição e visibilidade para mostrar os seus trabalhos mais recentes. Vale a pena ficar a conhecer o que anda a ser feito de novo nos circuitos hand-made da cidade, bem como aproveitar a zona do mercado tradicional para fazer umas compras. Uma experiência única em Lisboa, perfeita para começar o fim de semana da melhor maneira.


Instituto de Assistência Nacional aos Tuberculosos

 


No IANT, foi integrado a Assistência Nacional aos Tuberculosos) criada por D. Amélia, rainha de Portugal, em 1899 pela Lei de 17 de Agosto. Na época, o total de mortes por tuberculose era estimado em 15 a 20 mil (o equivalente a uma taxa de 297 a 396 por 100 mil habitantes).








Relógio do Cais do Sodré - Lisboa

Há cento e dez anos, em 1914, entrou em funcionamento o primeiro relógio público da hora legal em Portugal, colocado, em conformidade com um plano elaborado pela “Comissão do Novo Signal Horário do Porto de Lisboa”, numa edificação contígua ao então edifício sede da Exploração do Porto de Lisboa, no Cais do Sodré.

Este mecanismo, fornecido por uma relojoaria alemã, tinha por principal função emitir a hora exata, não só para a cidade, mas principalmente para as embarcações que demandavam o porto de Lisboa. A sua marcha era sincronizada electromagneticamente, cada dois segundos, através de uma linha telegráfica ligada a um pêndulo astronómico existente no Observatório Astronómico da Ajuda, para que fosse assegurado o rigor da informação horária, e comandava à distância dois postes de sinalização colocados um na Junqueira e outro na Alfândega para a transmissão luminosa dos sinais horários à navegação.

Ao longo dos anos, este relógio foi registando várias anomalias e foi objeto de várias reparações, e, com o desenvolvimento tecnológico, foi substituído por outro mais moderno, estando, atualmente, ligado em rede aos servidores da Hora Legal (do Observatório Astronómico de Lisboa), através de um sistema NTP (Network Time Protocol). Já o mais centenário mecanismo original encontra-se em exposição na Gare Marítima da Rocha, sendo ocasionalmente cedido temporariamente a outras entidades para a realização de exposições.





Estação do Cais do Sodré

A Estação do Cais do Sodré, projetada por Porfírio Pardal Monteiro, destacado membro da primeira geração de arquitetos modernistas portugueses e inaugurada em 1928, foi uma encomenda da Sociedade Estoril, à data detentora da exploração da linha férrea de Lisboa a Cascais, a primeira a ser eletrificada em Portugal.

A Estação traduz uma resposta moderna na forma como a sua fachada simétrica se enquadra na malha urbana envolvente, no seu carácter funcional patente na articulação dos espaços e na simplificação dos volumes, assim como na introdução do novo material construtivo do séc. XX, o betão armado, permitindo associar estruturas metálicas decoradas a superfícies envidraçadas, com a abertura de grandes vãos, e a introdução do arco da fachada principal, que se prolonga para o interior e da pala na fachada, elementos do novo vocabulário arquitetónico.

O edifício de passageiros tem planta em “U” e volumetricamente é composto por três corpos – o central, mais alto e saliente, está voltado para o largo, marcando a entrada, com pé direito duplo.

A par destas soluções estruturais e arquitetónicas, evidencia-se uma conceção Art Déco, expressa numa forte linguagem geométrica, estilizada e planificada de acordo com a estrutura do edifício, tanto no exterior como no interior.

A Estação Metropolitana e Ferroviária do Cais do Sodré, da autoria dos arquitetos Nuno Teotónio Pereira e Pedro Botelho, foi distinguida com o Prémio Valmor em 2008. A estação ferroviária está classificada desde 2012 como Monumento de Interesse Público.

























quarta-feira, 26 de junho de 2024

Estação de Entrecampos tem piano à disposição dos passageiros

Este instrumento foi doado à comunidade pela Critical Software, no seu 25º aniversário, com o objetivo de promover a criatividade de forma livre e inspirar as milhares de pessoas que passam pela Estação de Entrecampos a partilhar o seu conhecimento, energia e vontade de fazer a diferença, à qual a IP se associa disponibilizando o espaço que será o palco para o piano e para as pessoas que queiram tocar. 

As estações ferroviárias são também espaços de encontro e convivência das comunidades. Esta experiência promove o enriquecimento cultural e social aos milhares de utilizadores que diariamente passam na Estação de Entrecampos.













Estoril anos 30