Situado na bonita cidade das Caldas da Rainha, o Parque D. Carlos I é um lindíssimo jardim romântico do século XIX, bem no centro histórico da cidade.
O Parque foi criado em 1889, num projecto
assinado pelo arquitecto Rodrigo Berquó e foi posteriormente remodelado em
1948, num novo projecto paisagístico de Francisco Caldeira Cabral.
Esta refrescante zona verde funcionava como um
importante complemento ao importante Hospital Termal que deu nome à cidade.
Após ter experimentado os benefícios das águas termais da localidade, a Rainha
D. Leonor, mulher de D. João II, ordenou a construção de um hospital, à volta
do qual se formou a povoação que assim ficou conhecida como "Caldas da
Rainha".
O Parque está hoje dotado das mais variadas
estruturas como um lago, court de ténis, coreto, casa de chá e esplanada,
encontrando-se em toda a sua área diversos trabalhos de escultura, dando também
acesso a outro dos maiores pontos de interesse das Caldas: o Museu de José
Malhoa, também do século XIX, reunindo importantes colecções de arte
Portuguesa, com destaque para o maravilhoso conjunto da obra de José Malhoa
(1855 – 1933).
Pavilhões abandonados do Parque Dom Carlos I
Projetados nos finais do século XIX por Rodrigo Berquó
para serem o novo hospital D. Carlos I. Mesmo em frente ao lago, numa das
laterais do jardim, os pavilhões são um projeto arquitetónico tão imponente que
até já houve quem o comparasse a Hogwarts, a escola de Harry Potter do universo
de J. K. Rowling. Infelizmente, há muito tempo que não se vê vivalma nos
corredores. Neste edifício, restam apenas os vidros partidos, as salas
inundadas de papelada que já ninguém acha importante e o desastre de um projeto
que nunca chegou a desempenhar as funções para que foi desenhado.
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