Nos anos cinquenta Lisboa tinha casas coloridas, tinha a luz que atravessa as colinas, o Tejo no horizonte e, claro, o elétrico a marca o ritmo quotidiano das ruas. Já tinha ônibus de dois pisos com anúncios nas laterais e néons nas praças transformando o dia em noite. Já tinha cartazes de cinema a embelezar como fachadas. Tinha a saudade nas esquinas e as varinas. A televisão surgiu no final da década. A ponte vermelha ainda não se erguera.
Aqui situamos o início desta exposição.
Com certezamos que os primeiros passos da publicidade
nos veículos da CARRIS nos cinquenta anos, se podem ouvir relatos anteriores.
Ora que numa época que não existiam os meios de comunicação da atualidade nem a
era uma funcionalidade global trazida pela internet, publicidade nos
transportes da CARRIS, pelo seu acesso abrangente ao público e itinerância, uma
forma preferencial de promoção das marcas.
A mostra de anúncios publicitários é transversal a todos os
transportes da companhia. Ainda que os núcleos e as formas dos veículos da
CARRIS sejam reconhecidos e façam parte da memória coletiva dos portugueses,
não os desfigurando, porém, contaminando o seu semblante de forma marcante.
Eram utilizados elétricos, zorras, atrelados, autocarros, ascensores e elevador
e bilhetes. Estes últimos suportes impressos na Tipografia da CARRIS,
inaugurados em 1878, em lotes de 1 a 5 milhões.
O vasto universo da CARRIS, repleto de diferenças de
iniciativas, integra uma seção dedicada à pintura e outra à publicidade, um
serviço que veio crescendo. Numa fase inicial dos métodos de pintura eram
simples. Nos anos sessenta houve criativo na execução das imagens através de um
impulso de novos práticas e materiais, nomeadamente, técnicas de gravura. A
evolução dos métodos e as máquinas de inovação desenvolvidas a partir das
possibilidades de outros serviços da CARRIS que, a partir de seus serviços de
transferência, passam a diversificar de outros serviços de transferência Hoje
os elétricos, nomeadamente, os articulados exibem vinis, por vezes, quase todos
os veículos não exteriores. Atualmente, a estratégia das marcas é mais
projetadas jogos visuais e visuais de mais complexas.
Neste exercício saudosista fica também espelhada uma breve história do design gráfico e até, de produto, nos reclamos a observar, O espectador a analisar também a mudança da fonte, do logotipo e do slogan e, da estética que é tão marcada pela época de cada peça.
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