O Corpo de Fuzileiros é herdeiro do "Terço da Armada Real da Coroa de Portugal", primeira unidade militar constituída com caráter permanente (1621).
O Museu da Marinha tem
uma exposição dedicada à comemoração dos 400 anos dos Fuzileiros, “a mais
antiga força militar de caráter permanente em Portugal. A exposição ficará
disponível para visitas e “propõe uma
viagem por quatro séculos de História“.
O Terço da Armada da Coroa de Portugal
surgiu há 400 anos, especialmente vocacionado para combater no mar e em terra.
Aquela força constituiu-se como o primeiro corpo de infantaria a ser criado de
forma definitiva. A sua evolução, ao longo de 400 anos, deu origem ao atual
Corpo de Fuzileiros da Marinha Portuguesa”, lê-se na nota.
Esta exposição “permite
ao visitante ‘vestir’ também a ‘pele’ de um Fuzileiro e integrar os
feitos e atos de bravura de diferentes gerações, as suas missões, os tipos de
armamento e equipamento utilizados e os valores partilhados, alicerçados no
patriotismo e na defesa incondicional de Portugal”.
O Corpo de Fuzileiros
é herdeiro do “Terço da Armada Real da Coroa de Portugal”, primeira unidade
militar constituída com caráter permanente (1621) e teve diversas
designações até à atual, registada (1961) para os teatros de operações de
Angola, Guiné e Moçambique, durante a guerra colonial: Regimento do
Príncipe (1668), Brigada Real da Marinha (1797), Batalhão Naval (1836).
O corpo dos Fuzileiros
foi distinguido ao longo dos tempos com a Ordem Militar da Torre e Espada do
Valor, Lealdade e Mérito, as três Cruzes de Guerra (coletivas), a medalha de
Ouro de Serviços Distintos da Ordem do Infante D. Henrique, e a Ordem de
Liberdade.
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