Criada no reinado de D. João V, após a construção do Convento de Mafra, como parque de lazer para o Rei e a sua corte, a Tapada Nacional de Mafra é uma representativa envolvente florestal e natural desenhada junto ao principal monumento da vila.
Possui 819 hectares integralmente protegidos por um muro histórico com 21
quilómetros, num espaço ocupado quase na totalidade por um manto verde onde
coabitam em liberdade populações de animais selvagens. Além disso, há uma grande
variedade de flora no perímetro da Tapada.
A flora da Tapada de Mafra, que se modificou ao longo dos tempos, contempla
espécies como o sobreiro, o pinheiro-manso e diferentes variedades de
carvalhos, para além de muitos tipos de arbustos. Pelo menos três exemplares
foram classificados como Árvores de Interesse Público: um castanheiro-da-índia;
uma olaia com aproximadamente 120 anos; e um sobreiro com cerca de 300 anos.
Quanto à fauna, as aves são dos grupos mais representativos da Tapada
Nacional de Mafra. Podemos encontrar exemplares de águia-de-bonelli, bufo-real,
açor e águia-cobreira, para além de espécies de porte mais pequeno. Nas áreas
junto às ribeiras, encontramos salamandras, rãs, cágados e várias espécies de
cobras. Quanto a mamíferos existem, entre outros, gamos, veados, javalis,
texugos e raposas.
É desde 2019, Património Mundial da UNESCO.
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