segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Uma visita ao novo Jardim Gulbenkian

Em 2024 foi inaugurado mais um espaço verde da Fundação Gulbenkian, em Lisboa, cresceu quase um hectare. Após vários meses de obras, juntamente com um Centro de Arte Moderna

Agora já pode descobrir com esta publicação quase todos os recantos do Jardim, mas não há nada como sentar-se à sombra de uma árvore, ouvir as aves a cantar, sentir os cheiros das flores e o calor dos raios de sol na pele… Visite !













































domingo, 15 de setembro de 2024

Museu de Lisboa - Palácio Pimenta

Museu de Lisboa, mostra a evolução da cidade, desde a ocupação do território durante a pré-história até ao início do séc. XX. 

O edifício original, quando ali esteve instalada uma fábrica têxtil, as alterações realizadas entre 1833 e 1962.

Foi um palácio de veraneio da primeira metade do século XVIII, enquadrado pelo que resta de uma antiga quinta senhorial. Mandado construir por Diogo de Sousa Mexia, figura de relevo dos reinados de D. Pedro II e D. João V, foi edificado entre 1734 e 1746, desconhecendo-se a autoria do edifício. 

O palácio teve sucessivos proprietários, entre eles Manuel Joaquim Pimenta a quem deve a designação.

Em 1962 o imóvel foi adquirido pelo Municipio de Lisboa,  ficando decidida para este espaço, após a requalificação do edifício e jardins, a reinstalação do então designado Museu da Cidade, a funcionar no Palácio da Mitra desde 1942. O novo museu foi inaugurado a 18 de Maio de 1979.

Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público (Dec. 27:396, de 26 de Dezembro de 1936).

A exposição permanente instalada no primeiro piso do edifício, com 11 salas renovadas, terá duas novas temáticas em evidência: a escravatura e a Inquisição da Igreja Católica.

"Expõe-se o papel de Lisboa no fenómeno global da escravatura, ilustrando como esta transformou a paisagem humana da cidade. É também referida a Inquisição, instituição que percorre mais de três séculos da história da cidade".

O museu com novas peças na exposição, "revelando momentos marcantes de transformação de Lisboa e das suas vivências, desde o século XVII até ao final do século XX, com o Parque das Nações", criado para a Expo98.

"Alargaram-se os horizontes geográficos e cronológicos da história da cidade, mostrando a sua evolução urbanística, social e cultural", em perto de 300 peças, cerca de metade das quais apresentadas pela primeira vez na exposição permanente do museu.

Estão expostas maquetas, gravuras, pinturas, fotografias, mobiliário, cerâmica e azulejos sobre "novos capítulos de uma história que inclui momentos dos quais alguns ainda terão memória".

Para além de ser dado destaque à Primeira República como momento fundador do Portugal atual, "com salas dedicadas à expansão urbanística da cidade durante o Estado Novo, lembrando a construção de estruturas como a ponte sobre o Tejo, o aeroporto e a rede de metro".



































































                                   «Cheira bem, cheira a Lisboa»

Partindo da coleção particular de Afonso Oliveira, esta exposição percorre mais de 150 anos de história da perfumaria em Lisboa, desde a primeira fábrica – Thomas Mendonça e Filhos, instalada em 1850 na Calçada do Combro – até à atualidade.

Acompanhando tendências internacionais, a pesquisa e a produção de novas fragrâncias aumentou ao ritmo da procura por parte de classes sociais privilegiadas e do crescente papel afirmativo da mulher, tendo-se consolidado com os Loucos Anos 20.

As principais marcas prosperaram durante o Estado Novo mas, após a instauração do regime democrático e a consequente abertura internacional, Portugal foi inundado por produtos e marcas estrangeiras, que rapidamente passaram a dominar o mercado. A maior parte das empresas portuguesas não conseguiu adaptar-se e encerrou portas.

No entanto, algumas permanecem ativas e, surpreendentemente, continua-se a fabricar perfumes na capital portuguesa e até com o nome Lisboa.

Afonso Oliveira coleciona frascos e produtos ligados à perfumaria e cosmética há mais de 40 anos. A sua coleção, composta por quase 5000 objetos, inclui numerosas referências às marcas e fábricas lisboetas, principal centro produtor português desde meados do século XIX.








Coleção Afonso Oliveira







Estoril anos 30