segunda-feira, 24 de julho de 2023

Miradouro da Torre Vasco da Gama


 

Apenas 55 segundos: é quanto demora a percorrer 145 metros de altura entre a rua e o miradouro da Torre Vasco da Gama, ou então 525 anos recuando ao dia em que o navegador português natural de Sines chegou à Índia, em 1498. Projetada pelos arquitetos Leonor Janeiro e Nick Jacobs para celebrar os 500 anos da ligação marítima entre a Europa e a Índia na Expo98, a torre tornou-se desenho perene na paisagem de Lisboa moderna, reabrindo agora como miradouro, com bar incluído.

Moderna e cultural, a experiência começa nos elevadores panorâmicos autónomos situados à esquerda do hotel Myriad, no Parque das Nações. Comprado o bilhete, à entrada vê-se uma cronologia da viagem dos portugueses “por mares nunca dantes navegados” – como escreveu Luís de Camões em Os Lusíadas -, e até se pode tirar uma fotografia divertida com a mesma altura da torre. A viagem até ao topo é veloz e a vista arrebatadora sobre o Tejo e a margem sul não deixa ninguém indiferente.

O interior da cúpula da Vasco da Gama Tower Babylon 360º lembra um favo de mel. Há neons que mudam de cor, um jardim vertical de plantas naturais, sofás e bancos altos debruçados sobre a vista panorâmica. Para ajudar a descodificar a paisagem, mas também a divulgar a história, natureza e património do país, cada uma das 38 janelas do miradouro tem um ícone e um QR code com textos breves audiodescritos sobre o centro histórico de Lisboa, os Açores, o Atlântico, o Oceanário, entre outros.

Beber um cocktail no edifício (e bar) mais alto de Portugal é outro dos atrativos. São 12 originais, todos com inspiração em especiarias como a canela, açafrão, gengibre, e noz-moscada, apreciadas pela realeza e alta burguesia no séc. XV. Um deles é o Chaaym e junta masala chai, um blend muito popular na Índia, com uísque, licor de sabugueiro e gengibre. Já o Dhanibee, com gin, sementes de coentros, folha lima kaffir e flor de laranjeira, lembra um “antídoto” contra o escorbuto dos marinheiros.





















sábado, 22 de julho de 2023

PARQUE DAS NAÇÕES. LISBOA

 O Parque tem uma localização privilegiada - desenvolve-se ao longo do rio Tejo, numa faixa de 5 km, sendo que um terço da sua área são espaços verdes e infra-estruturas únicas.

É, por isso, um local especial. Descubra-o e aproveite-o ao máximo.























terça-feira, 11 de julho de 2023

Barragem do Castelo de Bode

 Situada no Rio Zêzere numa zona de grande beleza, a albufeira da Barragem do Castelo de Bode é uma das maiores em Portugal e estende-se ao longo de 60 kms entre os concelhos de Tomar, Abrantes, Sardoal e Ferreira do Zêzere.

Rodeada por vegetação frondosa em que o pinhal é predominante, a albufeira oferece excelentes condições para a prática de desportos náuticos ou simplesmente para o lazer em contacto com a natureza. Quem quiser conhecer este grande lago em pormenor tem à sua disposição um cruzeiro de barco, que o transportará por entre as paisagens deslumbrantes dos recantos desta albufeira, como a Ilha do Lombo, um pedaço de terra onde existe uma estalagem, ideal para passar uns dias em absoluta tranquilidade.
































No dia 4 de junho de 1987 nasceu o maior empreendimento de abastecimento de água em Portugal, o Subsistema de Castelo do Bode. Depois dos grandes aquedutos Águas Livres, Alviela e Tejo, foi ele quem resolveu os problemas de abastecimento de água que persistiam na cidade de Lisboa.

O Subsistema de Castelo do Bode foi uma revolução na capacidade de produção da EPAL e na melhoria da qualidade da água e não teria sido possível sem o enorme envolvimento dos Trabalhadores. Essa entrega prevalece e é o estandarte com que a EPAL enfrenta os novos desafios, como o consumo de energia e a sustentabilidade.

Informações adicionais:
O Subsistema de Castelo do Bode foi concebido para captar, tratar e transportar a água desde a albufeira de Castelo do Bode até à Estação Elevatória de Vila Franca de Xira e projetado para produzir 375 000 m3 de água por dia. Ampliado em 1996 e de novo em 2007, tem hoje a capacidade para 625 000 m3/dia, fazendo dele responsável por 80% de toda a água produzida pela EPAL.













Pequeno vídeo da barragem, rio, pasagem 





Estoril anos 30