Restaurante Por Do Sol 2
Restaurante
pertencente ao complexo turístico e hoteleiro com o mesmo nome. Serve uma vasta
ementa de pratos da cozinha nacional e regional. Dispõe de amplas salas para
eventos.
O restaurante
Pôr do Sol 2 está localizado em Aveiras de Cima. Este está funcionando como
Restaurantes da América Latina, Restaurantes. Você pode entrar em contato com a
empresa pelo telefone 263 470 130. Você pode encontrar mais informações sobre Restaurante Pôr
do Sol 2 no site www.pordosol2.com.pt. Você pode entrar em contato com a empresa pelo e-mail geral@pordosol2.com.pt.
A história remonta à época em que o Tejo era um corredor de comunicação e de comércio de vários produtos como o sal que vinha de Lisboa e a neve que vinha do do norte do país. Ainda hoje existe na Barquinha a Rua do Sal, que ficou desta forma perpetuada devido ao armazenamento que se fazia no local deste produto que era conhecido como ouro branco, pela importância que tinha.
A neve que era recolhida nas terras altas era armazenada de forma a que ficasse compactada, para que com o tempo se formasse gelo. Quando começava o verão cortavam-se grandes blocos que eram enviados para Lisboa para refrescar os mais ricos da cidade. E desta forma a história do rio Tejo acabou por ser a mesma do que a de Vila Nova da Barquinha. Começou por ter extrema importância comercial e militar, mas ao longo dos anos foi entrando em decadência, sendo o comércio fluvial sido substituído gradualmente pelo terrestre. A população criou portos e começou a dedicar-se à pesca.
Atualmente é uma região ribatejana onde encontramos vilas tranquilas e simpáticas, carregadas de umahistória que remonta ao inicio de Portugal. De forma bem interessante soube evoluir com o tempo e criar pontos de interesse que justificam uma visita mais longa. De seguida vou indicar quais as principais atrações existentes e que podem ser vistas em dois dias. Uma escapada de fim-de-semana perfeita, na minha opinião.
Igreja quinhentista de nave única, com
pilastras nos cunhais, fachada principal terminada em empena de cornija, com
vãos formando um eixo central constituído pelo portal maneirista encimado por
um nicho com imagem de Nossa Senhora da Misericórdia. O interior encontra-se
completamente despojado da sua antiga estrutura e decoração, conservando apenas
o arco da capela-mor, de volta perfeita sobre pilastras, com vestígios de
pintura.
Castelo de Almourol
Este é um local imperdível e por si só justifica uma visita à região. É o castelo dos castelos. O Castelo de Almourol localiza-se no topo de uma ilha escarpada no meio do rio Tejo, sendo também por isso um dos monumentos mais emblemáticos de Portugal. O seu nome tem origem na sua localização, Al-morolan significa pedra grande.
Para chegar pode ir de carro ou melhor ainda de barco a partir de Tancos ou Barquinha. Na minha opinião esta última é a melhor opção. Pode demorar mais um pouco, mas compensa pela paisagem lindíssima do Castelo e de toda a sua envolvência. É uma experiência quase mística pensar que estamos a fazer algo que os Templários fizeram há uns séculos atrás.
Tudo começou quando o rei D. Afonso Henriques fundou o reino de Portugal, com o auxílio da Ordem dos Cavaleiros Templários. Para retribuir esta ajuda o 1º rei de Portugal doou grande parte do território português. Neste contexto surgiu Gualdim Pais, um Grão-Mestre da Ordem Templária, que D. Afonso Henriques encarregou para a defesa da região limitada pelos rios Mondego e o Tejo.
Foi com esta função militar e com traços templários que o Castelo de Almourol foi reconstruído (1171), uma vez que este já existia quando o local foi conquistado. Era do alto deste edifício que se defendia o que na época era o reino de Portugal, sendo que o Tejo era uma importante fronteira e via de comunicação. Quando o for visitar não deixe de ver a inscrição sobre a porta principal do Castelo, informando que foi Gualdim Pais o responsável pela sua edificação, a muralha interior (existe um Castelo dentro do Castelo) e a torre de menagem, que com toda a certeza vai querer subir para ter uma vista fabulosa para a lezíria ribatejana.
Ao longo dos séculos o Castelo sofreu várias alterações e obras de restauro, sendo hoje o monumento que evoca melhor as principais características artísticas e arquitetónicas da Ordem dos Templários em Portugal.
Almourol foi perdendo a sua importância de defesa, mas nunca perdeu a aura mística que se lhe encontra associada. Existem muitas lendas interessantes que envolvem princesas mouras e cavaleiros cristãos.
Elevando-se no meio do Tejo, entre Vila Nova da Barquinha e
Praia do Ribatejo, o Castelo de Almorol é ex-libris do concelho. A
originalidade do local onde foi edificado, torna-o alvo das mais variadas
lendas, aproximando-o numa auré misteriosa. Inspiração de poetas e romancistas,
originou vários contos em livros de cavalaria e de lendas.
Pelos séculos IX ou X, era dono do castelo um senhor Godo
chamado D. Ramiro, casado e tendo uma filha de nome Beatriz. Soldado rude e
cruel como os senhores góticos. Ao chegar de uma guerra, valorizou das suas
atrocidades, junto ao Castelo duas mães e filha, infiéis mas lindas como sua
esposa e filha, que deixaram a em seu solar. Fatigado e sedentário, D. Ramiro
pediu às moiras a água que a mais jovem trazia na bilha. Assustada com o
cavaleiro cavaleiro, a pequena moira deixou a bilha cair das mãos quebrando-a,
perdeu o precioso líquido que D. Ramiro tanto desejava. Encolorizado e cego de
raiva, enristou a lança e feriu as duas que, antes de morrerem, o amaldiçoaram.
Surgiu entretanto um moiro de 11 anos, filho e irmão das assassinadas que foi
tornado cativo no Castelo. Chegado a Almourol o moço viu a mulher e a filha de
D. Passaram anos. A castelã adoece e foi definhando até morrer, com o veneno
que lhe vinha dando o cativo agareno. O desgosto leva D. Ramiro a procurar na
luta contra os infiéis consolo para sua desdita, e parte confiando a guarda da
filha ao jovem mouro, que fizera seu pagem, pela docilidade e cortesia que
sempre revelará astuciosamente. Porému, que os acontece, ignorando as condições
e as crenças de crenças se enamora, pois se enamorau desesperadamente mas em
vão, tal paixão impede de consumir o amor a dois jovens diferenças. Mas não há
bem que sempre dure e a felicidade dos dois acaba com o regresso de D. Ramiro e
outro castelão, a quem prometera a mão de sua filha. O moiro, a alucinação e o
perdido, contornam a crueldade, como promessas de pai e alucinado que lutam o
pai e o juramento que lutaria entre amor e o juramento que lutara. Não se sabe o
que se a esta confissão. Diz a lenda, que Beatriz e o moiro desaparecem para
sempre. E D. Ramiro, cheio de remorsos e desgosto morto, pouco depois, ficando
abandonado o Castelo. Conta a lenda que em noites certas de luar se vê o moiro
abraçado a D. Beatriz e de Ramiro a seus pés, a implorar clemência sempre que o
moiro solta a palavra "maldição". O viajante que por ali passar, não
deve se surpreender, em certas noites de luar, vir por certas noites de luar,
entre as ameias as vestes brancas dos templários com a cruz de sangue sobre o
peito de D. Beatriz e o moiro unidos por um eterno.
Lenda de Almorolon
No século XII era senhor de Almorol um emir árabe chamado Almorolon, do que pretendem alguns que o Castelo tomou o nome. Nele habitava um moiro com uma filha, formosíssima donzela que adorava. Quiseram os fados que revelou o jovem se enamorasse cavaleiro cristão, a que a tal paixão o modo e a arte de ponto da noite no Castelo a que se habituou a esta noite no Castelo a que se habituou a este recorrente, em incursões amorosas, frades que a porta a seus companheiros que perto embuscados aguardavam. E assim foi o Castelo traiçoeiramente conquistado. Mas desiludida e triste vitória foi esta, que o emir e sua filha, estreitamente abraçados, lançam-se das muralhas do castelo ao rio, preferindo tal morte ao cativeiro resultante de tão vil derrota.
Almourol
O restaurante Almoroul, em Vila Nova da Barquinha, é um espaço tradicional com vista para o rio Tejo e para o famoso castelo de Almourol. Na carta propõe pratos da gastronomia tradicional, alguns deles feitos com os peixes apanhados no rio ali tão perto. Comece pela já famosa sopa de peixe do rio. Continue com as enguias fritas em azeite com açorda de tomate ou então com o lombinho de porco à Ribatejana com migas e batatinha a murro. Termine a refeição com um doce de Tancos, o doce tradicional da região feito à base de pão, doce de ovos e canela.
CONTACTOS
Avenida e Cais de Tancos, 2
2260-314,Tancos
Centro de Interpretação
Templário de Almourol
É
o primeiro do género em todo o país e possui um acervo muito interessante de
vários objetos descobertos em escavações no castelo de Almourol. Além de
variadas peças, o Centro fornece muita informação sobre a presença templária em
Portugal.
Aqui
aprendemos que a ilha onde atualmente se encontra o magnífico castelo de
Almourol foi doada aos Templários pelo 1º rei de Portugal, D. Afonso Henriques.
Foi o Grão-mestre D. Gualdim Pais que mandou reerguer a fortaleza no local onde
já se econtrava uma construção mais antiga. O castelo servia para proteger e
controlar todo o movimento que existisse na mais importante via fluvial do
território português, o rio Tejo.
Percebemos também a origem dos Templários, como tinha de ser o seu manto, túnica, o escudo, a espada, o cordão que usavam junto aos rins, o elmo e a lança; e muito das suas tradições e rituais. Histórias que se confundem com a formação de Portugal.
Exposição
“Condicionamento humano” – Grupo de Arte 13 Luas
Depois
de ter sido inaugurada no dia 10 de junho, decorre até 24 de setembro na
Galeria do Parque em Vila Nova da Barquinha a Exposição “Condicionamento
humano” – Grupo de Arte 13 Luas.
O
coletivo de artistas 13 luas é um projeto nascido de um convite do pintor Sam
Abercromby a outros artistas da região.
Tendo
solicitado espaço expositivo para si e sendo-lhe concedido um andar dos cinco
desocupados do velho edifício da Moagem Portuguesa, em Tomar, rapidamente Sam
Abercromby imaginou todo o edifício em exposição… reunindo assim, arte, amigos
e a confusão criativa (no bom sentido) daí resultante.
O grupo de amigos constituído por Antero Guerra, Carlos Vicente, Fernando Soares, Graça Martins, João Alfaro, João Carvalho, José Coelho, Luis Pedro Veiga, Luis de Sá, Luis Rodrigues, Sam Abercromby, Saul Roque Gameiro e Sílvia Marieta pretende criar uma mancha cultural e pictórica que defina cada um no seu estilo e condição, no entendimento da arte no momento presente
Parque de Escultura
Contemporânea Almourol
A
Barquinha é uma vila simpática, localizada junto ao rio Tejo. Na sua zona
ribeirinha existe um parque verde com sete hectares, que tem uma
particularidade. É o primeiro parque de escultura onde se encontram reunidas
obras dos artistas mais representativos da escultura contemporânea portuguesa.
Já ganhou um Prémio Nacional de Arquitetura Paisagista, o que veio confirmar
que Barquinha é sem qualquer dúvida uma importante atração turística e cultural
de Portugal.
O melhor desta zona verde é o facto das esculturas
contemporâneas estarem na liberdade, o que cria uma dinâmica e uma proximidade
muito maior com os habitantes (e não só), quando comparamos com um local
fechado como um museu. É muito interessante observar as pessoas tocarem e
utilizarem as esculturas. Um dos trabalhos que lá se encontra é da autoria da
Joana Vasconcelos, mas não é de longe a mais interessante, na minha opinião. A
minha preferida é a floresta de granito e bronze de Alberto Carneiro. É uma obra
biográfica muito interessante.
O autor retoma uma figura que é a mandala, dispondo os raios
e circunferências concêntricas, gravando na pedra palavras como arte, vida ou
terra. Os pontos cardiais tamabém lá se encontram a compor todo o seu
“discurso”.
Floresta de granito e bronze de Alberto Carneiro
Arte pública
Há
arte pública nas quatro localidades de Vila Nova de Barquinha. Fachadas de
edifícios, muros e postos de transformação foram transformados em telas de
artistas como o Vhils, Manuel João Vieira, Violant e Carlos Vicente e também por
alunos do Centro de Estudos de Arte Contemporânea e da Escola D. Maria.
Este
projeto da Fundação EDP é orientado para territórios de baixa densidade
populacional e pretende ocupar a rua com uma arte pensada e feita sempre com
colaboração dos artistas e das populações locais. Estas são convidadas a
participar em assembleias comunitárias para que se possa discutir as propostas
de intervenção artística.
É
muito interessante ver no que este envolvimento dos artistas e da população
resultou. As obras são lindissimas e mais importante ainda, têm imenso
significado para a população local.
Fim de viagem
Ultimos momentos e fim da viagem da visita com almoço tradicional de convio dos participante e partida para Lisboa
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