sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Paços do Concelho

Os corredores e salas dos Paços do Concelho de Lisboa já conhecem bem os 17 autarcas que compõem a Câmara Municipal. Afinal, são essas pessoas que os percorrem quase diariamente, subindo e descendo as suas escadas, circulando pelos seus cantos e recantos. Naquele domingo, os corredores viram novas caras: eu e mais alguns Lisboetas curiosos íamos fazer-lhes uma visita.

Depois de aguardarmos um pouco, fomos encaminhados para a Sala do Arquivo. Aí, rodeados de livros, o guia que nos ia acompanhar durante todo o trajecto começa por explicar um pouco da história de Lisboa. Tendo como ponto de partida alguns anos antes do terramoto de 1755, o seu relato transportou-me para uma outra época, uma realidade que não conheci na pele, mas que facilmente imagino. Vi-me numa Lisboa com os seus desafios e provações, mas também com uma beleza que ainda hoje a distingue.

Fiquei a saber que o edifício onde me encontrava não era o original, construído aquando da reconstrução da Baixa depois do terramoto. Em 1863, um incêndio destruiu completamente esse prédio inicial, não sobrando absolutamente nada. Depois de um novo espaço ter sido erigido no mesmo local, em 1996 um outro incêndio afectou os pisos superiores. Noto uma certa tendência para arder… Mas desta vez um trabalho de restauro foi suficiente. Munidos com a história necessária para melhor compreender o edifício, fomos conhecer os restantes espaços que o compõem, começando pela notável escadaria central. Só por ela, já vale a pena a visita.

A escadaria leva-nos até ao segundo andar, onde se encontra o Salão Nobre. Aqui, o tecto apresenta uma pintura alegórica da cidade, chamada Exaltação de Lisboa. Nesta pintura, Lisboa é representada por uma mulher segurando a Cidade e são retratadas as actividades mais relevantes desta cidade: a Navegação, o Comércio e a Indústria, numa relação com o Tejo, a Fama e os Génios.

Seguimos caminho até à Sala das Sessões Privadas, onde as mesas me fizeram lembrar um misto de tribunal com secretárias (bem) antigas da escola primária. O tecto tem alguns detalhes interessantes, que o guia aproveita para explicar, como a figura feminina vestida de oficial romano. Essa figura representa, mais uma vez, Lisboa

Desta vez, a visita terminou na Sala da República ou Sala Dourada. Esta sala inclui retratos de personalidades relevantes do movimento republicano (daí o primeiro nome), assim como peças de mobiliário douradas (daí o segundo nome). Porque é que digo “desta vez”? A verdade é que já fiz esta visita duas ou três vezes, e aprendi sempre coisas novas em cada uma delas. Dependendo do guia e do número de visitantes, já fiquei apenas pelo segundo andar, e já fui ao topo do edifício, onde existe um terraço.



































quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Paco Ducal Vila Viçosa

O Paço Ducal representa um dos mais emblemáticos monumentos de Vila Viçosa. A sua edificação iniciou-se em 1501 por ordem de D. Jaime, quarto duque de Bragança, mas as obras que lhe conferiram a grandeza e características que hoje conhecemos prolongaram-se pelos séculos XVI e XVII.

Os 110 metros de comprimento da fachada de estilo maneirista, totalmente revestida a mármore da região, fazem deste magnífico palácio real um exemplar único na arquitectura civil portuguesa, onde estadiaram personalidades de grande projecção nacional e internacional.

De residência permanente da primeira família da nobreza nacional, o Paço Ducal passou, com a ascensão em 1640 da Casa de Bragança ao trono de Portugal, a ser apenas mais uma das habitações espalhadas pelo reino. Nos reinados de D. Luís e D. Carlos as visitas frequentes ao Paço Ducal são retomadas, assistindo-se, ao longo do século XIX, a obras de requalificação que visavam oferecer maior conforto à família real durante as excursões venatórias anuais.

A implantação da República em 1910 levou ao encerramento do Paço Ducal de Vila Viçosa que, por vontade expressa em testamento por D. Manuel II, reabre portas nos anos 40 do século XX, após a criação da Fundação da Casa de Bragança.










Igreja dos Agostinhos (Vila Viçosa)


A Igreja e Convento de Santo Agostinho fica em frente ao Paço Ducal em Vila Viçosa, sendo o primeiro mosteiro da região e o Panteão dos Duques de Bragança, o que a torna um importante monumento e um local a visitar. 

Localização e Importância 

·         A igreja está situada mesmo em frente ao Paço Ducal, tornando-se um dos monumentos mais emblemáticos da vila.

·         Foi o primeiro mosteiro de Vila Viçosa e, a partir de 1677, o local de repouso final dos Duques de Bragança.

Características 

·         A sua arquitetura é de estilo barroco.

·         O interior é conhecido pelas bonitas esculturas e entalhes em madeira pintada.

·         Possui uma excelente acústica, sendo por vezes utilizada para concertos.

Visitar a Igreja e o Convento

·         Fica junto a um lago com um cisne, o que pode ser um ponto de referência. 

·         Para quem visita, a sua proximidade ao Paço Ducal faz com que seja um destino natural para explorar. 

·         A sua visita é recomendada para apreciar a beleza arquitetónica e a história que encerra. 














Templo Romano


 

Outrora parte do Fórum Romano, as ruínas deste templo, datadas do século II ou início do século III d.C., são um espetáculo embriagante em plena cidade. Está entre os monumentos romanos mais bem preservados de Portugal e provavelmente da Península Ibérica. Embora seja comummente chamado de Templo de Diana, não há consenso sobre a divindade a que foi dedicado, e alguns arqueólogos acreditam que possa ter sido dedicado a Augusto.

Como é que estas 14 colunas coríntias, revestidas de mármore de Estremoz, conseguiram sobreviver em tão bom estado durante cerca de 18 séculos ? O templo foi aparentemente murado na Idade Média para formar uma pequena fortaleza e, mais tarde, utilizado como matadouro da cidade. Foi descoberto no final do século XIX. Estas técnicas de preservação involuntárias resultaram, uma vez que a imponente colunata está impressionantemente completa.










                                               Templo Romano de Évora





Menir dos Almendres


O Menir do Monte dos Almendres é um dos muitos menires da região de Évora. Tem a forma de um ovo alongado e tem um báculo (cajado) gravado em baixo-relevo na parte de cima. Este motivo representa, claramente, a importância da natureza no neolítico, nomeadamente a domesticação de animais.

O Menir dos Almendres fica bastante perto do Cromeleque dos Almendres e ambos estão intimamente relacionados. Visto a partir do cromeleque, o menir indica o nascer do Sol no Solstício de verão (o maior dia do ano). Visite Évora nessa altura e comprove-o.












Museu Nacional dos Coches

O museu reúne uma coleção única no mundo de viaturas de gala e de passeio, dos séculos XVI a XIX, na maioria provenientes dos bens da coroa ...