sábado, 18 de janeiro de 2025

LISBOA FERRIES - OS CACILHEIROS

Em Lisboa, os ferries do rio Tejo são conhecidos por CACILHEIROS. Embarcações elegantes que há muito fazem parte do panorama marítimo de Lisboa. Desde 1975, os serviços locais de ferry fluvial são operados pelo Grupo TRANSTEJO, que inclui também a empresa irmã SOFLUSA.







quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

O AMERICANO e suas mulas

Há 151 anos...

O americano da Carris, "um carro cómodo e seguro, para passageiros, movidos por força animal e e sobre carris de ferro colocados ao nível do solo" inaugurou a sua primeira carreira às 12 horas e 35 minutos de 17 de Novembro de 1873, entre Santa Apolónia e Santos.

Foi um dia de festa rija, com os carros, os muares, cocheiros, tudo engalanado e vestido a primor, bandas de música, foguetes e a presença das autoridades oficiais mais representativas. ao longo de todo o percurso.

O «Americano» podia transportar cerca de trinta passageiros. A empresa começou a servir o público entusiasmado com 32 carros (vinte e quatro fechados e oito abertos destinados aos fumantes e fumistas) e sessenta cavalos muares.

«Era um meio de viação seguro, cómodo e barato"





https://sites.google.com/site/pequenashistorietas/hist%C3%B3ria-de-portugal/hist%C3%B3ria-da-carris

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Mosteiro de Santa Maria de Belém ou dos Jerónimos

À beira do Tejo, o apogeu da arquitetura manuelina. No local onde hoje se situa o Mosteiro dos Jerónimos, junto à antiga praia de Belém, situava-se originalmente uma pequena ermida dedicada a Santa Maria que fora mandada construir pelo Infante D. Henrique, em 1452. No início do século XVI o rei D. Manuel I viu reconhecida pela Santa Sé a sua pretensão de mandar erigir ali um grande mosteiro, que foi doado à Ordem dos Frades de São Jerónimo. Ponto culminante da arquitetura manuelina e intrinsecamente ligado à epopeia dos Descobrimentos, este mosteiro é o mais notável conjunto monástico português do seu tempo e uma das principais igrejas-salão da Europa. A construção iniciou-se em 1501, prolongou-se por cem anos e foi dirigida por um notável conjunto de arquitetos e mestres de obras nacionais e estrangeiros. Com traçado inicial do francês Boytac, a obra foi continuada por outros Mestres, nomeadamente João de Castilho e, já em meados do século, Diogo de Torralva. Após a chegada dos portugueses à Índia, a coroa portuguesa pôde custear o empreendimento com as verbas provenientes do comércio com o Oriente. O rei D. Manuel I canalizou boa parte da chamada “Vintena da Pimenta” (aproximadamente 5% das receitas provenientes do comércio com a África e o Oriente, o equivalente a 70kg de ouro por ano) para custear os trabalhos de construção. Neste monumento, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade, merecem desde logo destaque as fachadas, a Igreja e os claustros. Na fachada sul, pode admirar-se o portal lavrado por João de Castilho, onde as figuras estão dispostas segundo uma hierarquia específica: em baixo, o Infante D. Henrique guarda a entrada, a meio, a Virgem de Belém abençoa o monumento, e o Arcanjo São Gabriel, o protetor de Portugal, remata o arco. O portal ocidental, por onde se entra no espaço sagrado, é da autoria de Nicolau Chanterenne. À esquerda, protegido por São Jerónimo, encontra-se a estátua do rei D. Manuel que se diz ser um retrato fiel, e, à direita, a da rainha D. Maria, sua esposa, protegida por São João Baptista. No interior, encontra-se a igreja-salão, obra-prima do manuelino, da autoria de João de Castilho. Note-se como, num audacioso trabalho de arquitetura, a bela abóbada do transepto não é sustentada por nenhuma coluna. À entrada, depois do coro baixo, encontram-se os cenotáfios do poeta Luís de Camões, autor do poema épico "Os Lusíadas", e de Vasco da Gama, comandante da armada que em 1497 rumou para a Índia. Nas capelas laterais, estão sepultados os reis, príncipes e infantes descendentes de D. Manuel I. Na capela-mor, reconstituída posteriormente por Jerónimo de Ruão, encontram-se os túmulos de D. Manuel I, do seu filho D. João III e suas esposas. Merecem especial menção o sacrário em prata maciça, obra de ourivesaria portuguesa de meados do século XVII.










CNE 585 Corroios

Cerimonia de promessas dos Lobitos, Exploradores, Pioneiros e  Caminheiros  nas instalações da cede com realização deste que inclui os pais ...