A
Brasileira do Chiado,
fundada a 19 de Novembro de 1905 na Rua
Garrett nºs. 120-122, no Chiado, é um dos três cafés mais
antigos de Lisboa, que atravessaram todo o séc. XX e se mantêm abertos.
O Edifício
na Rua Garrett, n.º 102 a 122, onde a Brasileira do Chiado se insere, e que
aloja também a Loja David & David, a Pastelaria Bénard, a Livraria Sá da
Costa e o Hotel Borges, encontra-se classificado como Imóvel de Interesse
Público desde 1997
História
do café
À semelhança
dos propósitos originais do seu fundador, e fazendo justiça ao mote original, A
Brasileira do Chiado continua a importar café, com especial predominância do
Brasil, onde são produzidos alguns dos grãos mais premiados do mundo, pela
excelência de todo o processo de produção – do cultivo à torra.
A origem
da «Bica»
O termo tem
origem n’”A Brasileira” do Chiado, em Lisboa, onde o café era tirado
directamente das torneiras (ou bicas, tal como a bica dum fontanário) das
máquinas onde era feito. Adriano Telles oferecia um café, muitas vezes por ele
tirado, e servia-o para o cliente provar o café a grosso que comprava para
levar para casa. Os clientes aperceberam-se que o café servido directamente da
bica da máquina era mais saboroso e consideravam que a passagem intermédia para
a cafeteira o café perdia sabor além de que ia arrefecendo. Assim, em Lisboa, o
termo foi adoptado como sinónimo de um café, até hoje.
Já n’”A Brasileira” do Porto, adoptou-se o termo “Cimbalino”, porque a bica jorrava duma máquina La Cimbal
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