domingo, 27 de outubro de 2024

Belem, Lisboa

Transeuntes portugueses e estranjeiros de diversas nacionalidades ao domingo a desfrutar um passeio junto do Padrão dos Descobrimentos em Lisboa e regata de veleiros no Tejo









































Exposições Temporária no Museu Arte Popular

UM CENTO DE CESTOS


A exposição Um Cento de Cestos dá a conhecer, por um lado, o passado recente das técnicas de cestaria em Portugal, expresso na seleção de 246 objetos adquiridos para o Museu de Arte Popular nas décadas de 1940/1950 e para o Museu Nacional de Etnologia nas décadas de 1960/1970, assim como na diversidade de matérias-primas e de técnicas de confeção que os mesmos evidenciam.

Contudo, é com interpelações sobre o futuro e a sensibilização para a importância da preservação dos saberes-fazer tradicionais que a exposição se encerra. Um futuro no qual teremos necessariamente que abandonar os modelos predatórios da natureza que orientam as sociedades ditas “modernas” e, para este fim, preservar os conhecimentos e práticas tradicionais desenvolvidas ao longo das gerações num quadro de sustentabilidade e de preservação do meio ambiente. Um futuro de que são protagonistas os mestres artesãos portugueses, que perpetuam saberes e técnicas transmitidos ao longo de gerações, mas que se constituem também como agentes fundamentais para novos olhares e reelaborações das técnicas tradicionais, no quadro das preocupações do design regenerativo.

Para além da referida seleção de 246 objetos das coleções de cestaria portuguesa do Museu de Arte Popular e do Museu Nacional de Etnologia, a exposição integra igualmente documentação dos arquivos fotográfico, fílmico e de desenho fotográfico deste último, assim como nova documentação fotográfica e fílmica produzida em contexto de pesquisa de terreno junto dos cesteiros portugueses pelas curadoras Astrid Suzano e Fatima Durkee, que, em conjunto com Ana Botas (MNE/MAP), asseguraram a pesquisa que suporta a exposição.






























CITY CORTEX

Através dos contributos de seis arquitetos e estúdios de design internacionalmente reconhecidos, o City Cortex cria e oferece oito projetos originais para espaços públicos e semi-públicos. Tomando como pontos de partida desta pesquisa as freguesias de Belém, em Lisboa, e da Trafaria, em Almada, os estúdios convidados reinventaram e testaram as possibilidades da cortiça Portuguesa e da sua indústria de transformação.

A poluição sonora em espaços públicos ou semi-públicos continua a ser um dos problemas nas cidades contemporâneas. Abordando a questão do ruído dentro de um restaurante com sentido de humor, os designers Sagmeister & Walsh idealizaram uma série de objetos em forma de garrafa, mas invertendo os materiais – o vidro é agora cortiça e vice-versa. 
Estes novos objetos permitem absorver o som e criar um controlo acústico nestes espaços interiores. São flexíveis não só na praticidade da sua manipulação mas também no potencial criativo ao nível da variedade de layouts que permitem criar em pouco tempo e adaptando-se a diferentes espaços. 
Este projeto estará apresentado no Museu de Arte Popular em diálogo com 17 peças portuguesas em cortiça da coleção do Museu de Etnologia, escolhidas pelo próprio museu.

















Museu de Arte Popular

Inaugurado em 1948, o Museu de Arte Popular (MAP) nasceu da reformulação do antigo pavilhão da “Secção da Vida Popular” criado para a Exposição do Mundo Português de 1940, com projeto da autoria dos arquitetos António Reis Camelo e João Simões. Foi concebido de acordo com o programa formulado, em 1946, por António Ferro, então diretor do Secretariado de Propaganda Nacional sob a denominação de “Museu do Povo” e organizado de acordo com a divisão administrativa do território nacional da Constituição Portuguesa de 1933.

Para a sua inauguração, a 15 de junho de 1948, o anterior edifício foi adaptado a museu com projeto do arquiteto Jorge Segurado, a partir de programa definido pelo etnógrafo Francisco Martins Lage e pelo artista Tomás de Mello (Tom), conjugando elementos decorativos de gosto modernista com outros extraídos de uma estética tradicional.













Fonte : Texto MAP






 



 

 

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